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BAHAMAS

Chamar de paraíso este conjunto de ilhas entre Cuba e Flórida é um chavão desgastado, mas não deixa de ser uma referência bem significativa. Dezenas de milhares de norte-americanos e europeus embarcam para conhecer o Caribe e, invariavelmente, as Bahamas estarão na rota. E não são só praias de areia branca e fininha, um mar com uma paleta de azuis impossíveis e drinques coloridos que os atraem até aqui. Afinal, a região inteira é assim. A principal vantagem é sua proximidade com a costa sudeste dos Estados Unidos. Boa parte dos cruzeiros que saem de Fort Lauderdale, Miami ou Port Canaveral fará uma paradinha em Nassau, na ilha de New Providence, a capital do país. Em segundo, a infraestrutura muito bem montada, com hotéis luxuosos, restaurantes administrados por chefs estrelados e alguns bom passeios satisfazem bem casais em busca de uma viagem romântica, famílias ou solteiros festeiros.
Tecnicamente as Bahamas não estão no Caribe, assim como o arquipélago de Turks and Caicos e as mais distantes Bermudas, já que o mar caribenho é limitado por tudo ao sul de Cuba, Hispaniola e Porto Rico e a oeste das Antilhas (onde estão Dominica e Barbados, entre outros tantos micro-países e territórios). Pouco importa. O efeito no turista, porém, é igualmente fascinante, com 750 ilhas e inúmeras cays, ilhotas formadas por recifes de coral, circundadas por um belo mar. O hipnotizante matiz azul é potencializado pela profundidade das águas, o que leva muita gente a acreditar que o nome do país vem do espanhol "baja mar", mar raso. Verdade ou não, é uma explicação poética. Nada romântico é que esses bancos de areia e afloramentos causaram muitos naufrágios por toda região, originando muitas histórias de tesouros perdidos e, um pouco mais paupável, excelentes pontos de mergulho.
Descoberta por Cristóvão Colombo em 1492, as ilhas passariam para o domínio britânico no século 17. Hoje são um país independente, membro do Commonwealth, com o monarca britânico como chefe de estado.
 
O QUE FAZER
 
Se vier em um cruzeiro, há pouco tempo para curtir as paradas. Mergulho, snorkel, windsurf, parasail, canoagem e trilhas de bicicleta estão entre os esportes mais praticados por aqui. Quase todos passeios podem ser agendados ou são oferecidos pelos grande hotéis, boa parte deles com instalações que mal deixam os visitantes com vontade de sair, incluindo campos de golfe, quadras de tênis e spas. Há dois cassinos em Nassau, o do complexo do Atlantis e o Crystal Palace Island, em Cable Beach, ambos com roletas, black-jack, poker e as máquinas caça-níqueis.
Muito populares entre as crianças é o mergulho com golfinhos em Dolphin Cay e Dolphin Encounters, o parque aquático Aquaventure, uma imersão no universo de piratas e bucaneiros no Pirates of Nassau e a visita ao pequeno parque Ardastra Zoo and Gardens. As melhores praias da região são Cable Beach (belíssima, com ótima oferta de hotéis, restaurantes e lanchonetes), Cabbage Bay (em Paradise, com ondas perigosas), Paradise Beach (onde muita gente vem curtir passeios de parasail, jet ski e snorkel) e a calma Montagu Beach.
 
COMO CHEGAR
 
O jeito mais comum de aportar por estas bandas é embarcando em um cruzeiro a partir da Flórida, fazendo uma parada em Nassau ou outra ilha do amplo arquipélago. Aqui costuma ser o primeiro ou último porto de parada dos roteiros, que também passam por Ilhas Virgens, Jamaica e Sint Maarten, entre outros.
Não há voos diretos entre o Brasil e as Bahamas. O principal aeroporto de entrada no país é o de Nassau, servido pela Copa Airlines, que parte de São Paulo e Rio de Janeiro via Cidade do Panamá. O terminal de Freeport recebe voos via Estados Unidos.
Outra forma de chegar aqui sem maiores transtornos é embarcando em um pacote turístico com voos charters ou conexões mais amigáveis. Nestes casos, o traslado e a reserva do hotel já costuma estar acertada.
 
ONDE COMER
 
A gastronomia bahamense é bastante variada, com toques creoles, obviamente com muitos pescados. Isso não tira de cena outras especialidades, principalmente nos grandes hotéis e resorts, onde estão instaladas casas de cozinha italiana, mediterrânea, chinesa, japonesa e de grelhados. Dos pratos locais, não deixem de apreciar suculentas lagostas e lagostins e o conch, um molusco que pode vir frito, em sopa ou mesmo cru.
Na hora de beber, uma das pedidas certas é o rum. A gigante do setor, a Bacardi, originalmente cubana, instalou-se aqui na esteira da Revolução castrista, mas não deixe de experimentar outras marcas, como a Ron Ricardo. Igualmente onipresente é a marca de cerveja Kalik, presente em todos os cantos, principalmente nos all-inclusive.
 
ONDE FICAR
 
As Bahamas não são um destino muito barato, com vasta oferta de hotéis de luxo e resorts. A maioria está concentrada na ilha de New Providence e na vizinha Paradise Island, onde fica o grande complexo do Atlantis Hotel. Outras opções bastante procuradas são o Sandals Emerald Bay, o Sheraton e o Cape Santa Maria.
 
COMPRAS
 
A moeda local, o dólar bahamense, é ancorado ao dólar americano, com uma paridade de um para um. Há alguns outlets com boas ofertas, oferecendo produtos de coleções passadas a preços baixos.
MAPA MUNDI
INFORMAÇÕES AOS VIAJANTES:
 

Site: www.bahamas.com/

População: 300.000 hab

Código de área: +1

Fuso horário: -2h (horário de Brasília)

Localização: América Central

Moeda: Dólar Bahamenho

Visto: Não é necessário para estadias de até 3 meses
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